
Quando inicio trabalhos de consultoria em uma nova empresa, os colaboradores normalmente estão receosos. O consultor é um símbolo de mudanças e os colaboradores associam MUDANÇAS com aumento do volume de trabalho, pois é assim que muitos gerentes agem.
Quando um pouco de abertura é dada, surge uma avalanche de queixas sobre excesso de tarefas e processos vistos como puro desperdício de tempo. E em parte, os colaboradores têm razão. Como mudar se todos estão sobrecarregados? De onde virá a energia extra necessária para implementar as mudanças?
A física nos adverte que “nada se cria, tudo se transforma”. Em outras palavras, o tempo e a dedicação para implementar novos projetos, precisa ser liberada de outros projetos. A propósito, este é o conceito central da estratégia do Oceano Azul, que utiliza desta lógica para criar diferenciais competitivos. Contudo, há outras aplicações.
Por isso, nessas circunstâncias pode-se recorrer à matriz EREC (Eliminar-Reduzir/Elevar-Criar). Esta ferramenta nos lembra de que para criar ou elevar algo, é necessário eliminar ou reduzir algo. Esta matriz nos força a identificar e reavaliar tarefas e projetos que extrapolaram recursos, fracassaram em seus objetivos ou tornaram-se desnecessários. Desse modo, é possível liberar recursos para a implantação das mudanças e ainda renovar a motivação dos colaboradores.
Chame sua equipe, distribua bloquinhos de post-it e preencha a matriz EREC. Certifique-se de que todos os quadrantes sejam preenchidos com equilíbrio. Depois, comente aqui os resultados.